Projeção baseada na taxa de fecundidade nacional não condiz com realidade da cidade; número de habitantes será conhecido no próximo Censo, em 2020
O prefeito Neider Moreira e o secretário de Governo e Planejamento, Alisson Diego Batista Moraes, reuniram-se nesta terça-feira, 18 de setembro, em Belo Horizonte, com representantes da Superintendência Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. O encontro foi motivado pela preocupação do Executivo de Itaúna em relação à última estimativa de população apresentada pelo órgão, com data de referência de 1º de julho. O levantamento apontou que o número de habitantes caiu, entre 2017 e 2018, de 92.696 para 92.561pessoas, uma redução de 135 moradores, conforme a pesquisa divulgada.
Os indicadores levaram os gestores a buscar informações, visto que, conforme explicou Neider, não existe notícia de um movimento migratório de Itaúna para outras localidades. E, além disso, como ressaltou o prefeito, o município garantiu bom desempenho na geração de emprego e renda, no ano passado, chegando a ocupar lugar de destaque, com a quarta colocação em Minas Gerais e a primeira da região Centro-Oeste, na abertura de postos de trabalho com carteira assinada.
A superintendente regional do IBGE, Maria Antônia Esteves, explicou que o relatório, publicado recentemente, há cerca de três semanas, teve como embasamento projeção feita pelo órgão sobre a população de Minas Gerais. Os números apurados tiveram a ver com a menor taxa de fecundidade, identificada em todo o Brasil, no período analisado.
"Tivemos uma verdadeira aula de demografia e pudemos compreender a metodologia utilizada pelo IBGE. Itaúna terá crescimento populacional constatado em 2019 - o que também será demonstrado por meio do censo de 2020", disse Alisson Diego.
“Voltamos mais tranquilos, porque constatamos, junto às especialistas, que Itaúna não vai perder nada. As estimativas de porte populacional de todas as cidades foram jogadas para baixo, diante dessa questão e o município ainda é considerado como um dos 50 que crescem em território mineiro. Saberemos ao certo o número de habitantes em 2020, com o próximo Censo. Agora, não se fala em perda de arrecadação, em prejuízos na transferência dos recursos, essa possibilidade foi totalmente descartada”, comentou Neider, após a reunião.
Fonte: Ascom PMI
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