Alunos que apresentam algum tipo de deficiência precisam desenvolver habilidades para participar das aulas, para isso já existem as salas de Recursos Pedagógicos que funcionam de verdade para realizar a inclusão. Isso já se tornou realidade na Escola Municipal Padre Geraldo Rodrigues Costa, com a implantação sala de recursos pedagógicos.
Os números do último censo escolar são o retrato claro de
uma nova tendência: a educação de alunos com deficiência se dá, agora,
majoritariamente em classes regulares. Seis em cada dez alunos nessa condição
estão matriculados em salas comuns. Em 2011, esse índice era de apenas dois em
cada dez estudantes. O aumento merece ser comemorado, mas que não esconde um
grande desafio: como garantir que, além de frequentar as aulas, crianças e
jovens aprendam de verdade?
Diferentemente do que muitos pensam, o foco do trabalho não
é clínico. É pedagógico. Nas salas de recursos, um professor (auxiliado quando
necessário por cuidadores que amparam os que possuem dificuldade de locomoção,
por exemplo) prepara o aluno para desenvolver habilidades e utilizar
instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares. “Se
necessário atendimento médico, o procedimento é o mesmo que o adotado para
qualquer um: encaminha-se para um profissional da saúde. Na sala, ele é
atendido por um professor especializado, que está lá para ensinar.”
Os exemplos de aprendizagem são variados. Estudantes de
baixa visão aprendem o braile para a leitura, alunos surdos estudam o alfabeto
em libras para se beneficiar do intérprete em sala, crianças com deficiência
intelectual utilizam jogos pedagógicos que complementam a aprendizagem, jovens
com paralisia descobrem como usar uma prancheta de figuras com ações como
“beber água” e “ir ao banheiro”, apontando-as sempre que necessário.
“Desenvolver essas habilidades é essencial para que as pessoas com deficiência
não se sintam excluídas e as demais as vejam com normalidade”.
Texto: Secretaria Municipal de Educação
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