Sexta poética

Estou na fase de compartilhar meus primeiros poemas no blog. Nesta sexta, compartilho mais um. Desta vez, posto aqui um poema do jovem aprendiz de poesia que, com 15 anos, influenciado pela lua cheia, quer descobrir seus sentimentos.

Lua Cheia (A. Diego)

Da janela, vejo a lua

Imponente, bela e nua.    

Desejos efervescentes tomam meu corpo;

Inexplicável; sentimento louco!

Paro com as rimas!

O verso livre é a solução.

A lua me inspira...

Que força será esta?

O amor, a luz, o coração.

Ágape invade minh’alma,

A razão se torna emoção.

E o amor? Ah, o amor!

Sentimento indeciso

Que se desmistifica com a lua nua.

Ressurreição aos poetas, vida aos trovadores!

Com a lua nua, tudo é possível.

O real é irreal; o cômico, drama;

E o amor é verdadeiro amor.

Enquanto a lua nua brilhar,

A inspiração estará solta pelo ar

E até a rima pobre é convidada a voltar;

A lua nua nada mais é que

A mensageira do amor byroniano,

À procura de alguém,

Para juntos propagarem

O amor, simplesmente o amor!