Há algumas semanas, voltei a estudar, de maneira mais contundente e disciplinada, a apaixonante língua de Cervantes. Estudei espanhol no ensino fundamental, médio e até em escolas de idiomas, mas agora está sendo bastante diferente. Com um exímio professor (o colombiano-atleticano Andrés) e bastante estudo, passei a incorporar a língua hispana como meu segundo idioma.
Em decorrência do estudo do espanhol, passei a "exercitar" outra antiga paixão: a música. Não sou o maior dos entendedores de partituras, cifras e ritmos, mas sou muito apaixonado pela música. Acho que é algo genético e quase que uma herança familiar o gosto musical. Meu bisavô, João Baptista da Silveira, era um grande músico e tocou na centenária Banda de Música Nossa Senhora das Dores até pouco antes de morrer - meu avô José Carlos fez o mesmo. Eu, desde pequeno, herdei este gosto e cheguei, inclusive, a fazer aulas de piano, por alguns anos.
Mas deixemos as histórias e contextos familiares. Como lição do estudo idiomático, para treinar a pronúncia e auxiliar na conversação, passei a ouvir muitas canções em espanhol. Ouvi muitos cantores, de vários países - alguns já conhecia, outros nunca tinha ouvido falar. Um dos que já conhecia, superficialmente, era Jorge Drexler, cantor uruguaio, cuja música mais famosa para nós, brasileiros, é "Al otro lado del río", da trilha sonora do filme Diários de Motocicleta, primeira canção em espanhol a vencer o oscar da categoria. Passei a ouvir Drexler insistentemente. De uma música passei a outra, de um álbum a outro - impetuosamente ouvi praticamente todas as canções dele.
Descobri em Jorge Drexler um verdadeiro e raro poeta da música. Com rimas bem construídas, metáforas inteligentes e letras belíssimas, aprendi a admirá-lo como um dos maiores nomes da música mundial. Agora o cantor-poeta uruguaio faz parte da lista de músicos que o autor deste blog admira. Ah e mais que isso: os cd's do Drexler também não saem mais do meu carro.
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