Hoje é aniversário de fundação do Clube Atlético Mineiro, o Galo, de Minas, do Brasil, do Mundo. Há 102 anos, um grupo iluminado de estudantes se reuniu em uma quarta-feira, no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte, para iniciar uma história de um dos maiores clubes de futebol do Brasil.
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Venho de uma família de atleticanos. Papai é atleticano fanático, vovô Benjamin também, vovô Zé Carlos é mais comedido, mas a alegria da vida dele é ver o Galo vencer - junto a eles também poderia citar diversos tios e primos. Ou seja, a atleticanidade está no sangue familiar; é algo hereditário, aliás, é genético.
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Costumo chamar de "atleticanidade" esse sentimento mágico e inexplicável que guia a torcida alvi-negra mineira. Na verdade, os torcedores do Atlético Mineiro não fazem parte de uma torcida, mas de uma nação - um misto de fidelidade e paixão.
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Não somos atleticanos por causa de títulos (fosse assim o ideal seria torcer para o Real Madrid) ou por ser a mais numerosa torcida. Somos atleticanos porque somos - não se deve racionalizar o futebol, assim como não se racionaliza o amor. É como li, certa vez, num conto: amor não se escolhe, vive-se, não se racionaliza, sente-se. Como todo amor, a atleticanidade também não pode ser explicada. Só quem é atleticano compreende o significado de tudo isso. Viva o Atlético! Viva a atleticanidade!
Um comentário:
"Matou a pau", Diego!!! Belíssimo texto. Parabéns!!
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