Poema sobre a constante arte do auto-questionamento, escrita por um aprendiz de poeta, aos 15/16 anos (in Primeiros Poemas, 2006):
Filosofando
Por que o homem não pode chorar?
Por que o padre não pode casar?
Por que o Brasil é subdesenvolvido?
Por que o pobre é tão sofrido?
Por que a vida é uma expiação?
Por que só se chega a Deus através da oração?
Por que há tanta desigualdade social?
Por que uns morrem de fome, enquanto outros se fartam?
Por que os bandidos seqüestram, roubam e matam?
Por que o maior valor deste mundo é o capital?
Por que os homens não entendem as mulheres
e as mulheres não entendem os homens?
Por que nós (seres humanos) não nos entendemos?
Por que o sentimento vem do coração
e da cabeça provém a razão?
Por que a vida é bela para uns e uma cela para outros?
Por que tudo o que é bom ficou no passado?
Por que os nobres valores foram aniquilados?
Por que onde há fumaça há fogo?
Por que Deus não se revela explícito para seu povo?
Por que o bem nem sempre vence o mal?
Por que o conhecimento não é universal?
Por que existem tantos porquês?
Por que tantas perguntas sem resposta?
Por quê, por quê, por quê?
Sei lá, não quero entender...
2 comentários:
Um bom poema, eu te questiono muito; mas sei reconhecer que você tem seus dons, no mundo todos somos inteligentes mas em assuntos diferentes!
Poeta, meu poeta camarada
Poeta da pesada, do pagode e do perdão...
Poeta, poetinha vagabundo
Quem me dera todo mundo fosse assim feito você
Que a vida não gosta de esperar
A vida é pra valer
A vida é pra levar
Diego, velho, saravá.
Saudações Toquineanas e Buarqueanas ao meu grande brother!!!!!
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